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teatro

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“Piquenique” é uma fábula bem temperada encenada numa mesa de jardim. As crianças são apresentadas a temperos como alecrim, tomilho, manjericão, açafrão, páprica, gengibre e pimentas, despertando para os sabores das comidas frescas em oposição aos agrotóxicos e enlatados, venenos de fácil acesso. Tudo muito caprichado e envolvido por cenário e figurino vivos. A mensagem que se leva é linda e motivadora!  Deu água na boca?

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Você não precisa ser mãe para assistir “Eu, Mãe”! Não é preciso ser mãe para amar essa peça, se emocionar e voltar a se apaixonar por seu parceiro (se tiver), seus pais, seus avós e seus irmãos. A meu ver esse monólogo fala de vínculos, de afetos e de como é importante conviver para criar laços que perdurem. Um dos espetáculos que mais me tocaram o coração nos últimos tempos. Fui desavisada, assoviando sol lá si dó, e saí arrebatada por essa peça que é o suprassumo do amor.

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Numa noite chuvosa de 1946, o novelista Maurice Bendrix encontra Henry Miles, marido de sua ex-amante Sarah. Os dois tiveram um tórrido caso amoroso dois anos antes, até que, sem qualquer explicação, Sarah terminou o romance. Um encontro casual com Henry reacende a obsessão de Maurice por Sarah, num misto de ciúme e desejo de reencontrá-la e entender de vez o porquê daquele rompimento. “Fim de Caso”, do escritor inglês Graham Greene, chega ao palco no Rio.

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Uma bela e marcante experiência visual. Deixe o racional de lado, não priorize o entendimento da narrativa, apenas desfrute das imagens e sons. Puro experimentalismo dá lugar a uma obra rica e refinada. A consagrada Giramundo, cia mineira de bonecos com mais de cinquenta anos de história, traz um espetáculo inovador ao Rio. “O Pirotécnico Zacarias” apresenta mistura ousada de linguagens intersemióticas.

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Duas irmãs assassinam o pai abusivo enterrando-o no quintal de casa. Como num quebra-cabeça, os fatos vão se encaixando ao longo da peça… As duas atrizes interpretam pastor, moleques, policial, uma égua e elas mesmas – é de deixar a plateia sem ar. Porém, só a fala masculina ecoa naquele palco. A mulher apenas sofre a violência. Até a égua é cavalo. “Mansa” é uma das melhores peças que já assisti! Vale pelo conjunto da obra: texto potente, talento das atrizes, direção redonda, clima (luz, música, cenário).

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