Do samba ao eletrônico, passando pelo funk, rock e bossa nova, a cidade do Rio de Janeiro, seus bairros, lugares e seu entorno, já foram muito lembrados por compositores cariocas e por aqueles que vieram aqui e se encantaram!

Composta em 1962, “Garota de Ipanema” é talvez a música brasileira mais conhecida no mundo. Estima-se que ela é a segunda canção mais gravada no mundo, atrás apenas de “Yesterday”, dos Beatles. A partir dela, esse bairro carioca ficou conhecido no mundo todo.

Mas não é só esse pequeno pedaço do Rio de Janeiro que é retratado em música. Procurando no Spotify, localizamos mais de 250 músicas que de algum jeito falam sobre a cidade, as cidades do entorno, bairros e/ou lugares do Rio de Janeiro. E olha que não estão nessa seleção músicas que falam sobre as escolas de samba ou sobre personalidades e personagens da cidade (esses dois temas quem sabe podem render mais playlists e posts).

Para a playlist Vida Carioca, selecionamos cerca de 50 músicas, tentando misturar gêneros, canções conhecidas e outras nem tanto e também a abordagem sobre distintas regiões da cidade.

Confira abaixo a lista de músicas, com os compositores de cada uma delas nos parênteses. A ordem foi feita de forma aleatória.

1. Garota de Ipanema (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)

Uma das músicas brasileiras mais conhecidas no mundo, “Garota de Ipanema” foi composta em 1962 e chegou a ganhar versões em inglês, francês, espanhol, finlandês, esperanto e italiano. Foi uma das músicas que ajudou a consolidar a Bossa Nova nos EUA.

2. Estação Derradeira (Chico Buarque)

Composta pelo mangueirense Chico Buarque e lançada em 1987, a música homenageia a cidade onde “cada ribanceira é uma nação” e também faz uma referência a São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro. A versão aqui é com a cantora Alcione para o álbum Chico Buarque de Mangueira.

3. Samba do Avião (Tom Jobim)

Tom Jobim, que não escondia seu medo de andar de avião, compôs essa música que é bastante fiel à visão que o passageiro tem ao voar sobre a cidade. Curiosamente, o Aeroporto Internacional foi rebatizado com o nome de Tom após seu falecimento em dezembro de 1994.

4. Meu Lugar (Arlindo Cruz)

A música homenageia Madureira, um bairro frequentemente lembrado, especialmente por conta da presença das escolas de samba Portela e Império Serrano na região. “Meu Lugar” faz referência aos bairros do entorno, a personalidades da região (como Tia Eulália) e a tradições culturais locais (como o jongo e o Mercadão de Madureira).

5. Aquele Abraço (Gilberto Gil)

É um clássico chegar ao Rio de Janeiro e postar em alguma rede social “que ele continua lindo”, né?! Pois bem, esse é um verso desse clássico do baiano GIlberto Gil, lançado em 1969. Segundo matéria da revista Veja, a música foi composta quando o Gil voltava do exílio em Londres. A versão escolhida para a nossa playlist é com o carioquíssimo (e tijucano) Tim Maia.

6. Geografia Popular (Marquinhos de Osvaldo Cruz / Arlindo Cruz / Edinho Oliveira)

Esse samba faz uma descrição estação a estação da linha do trem que sai da Estação de Deodoro e vai até a Central do Brasil. Um dos seus compositores, Marquinhos de Osvaldo Cruz, é uma liderança cultural importante na cidade, sendo um dos organizadores do Trem do Samba e da Feira das Yabás. Nesta gravação, de Beth Carvalho, ela, ao final, faz referência ao fato de ter aprendido essa música no Bip-Bip, um reduto do samba em Copacabana.

7. Princesinha Underline 86 (Manu da Cuíca / Rodrigo Lessa)

Lançada no álbum Rueira, da cantora Marina Íris, uma das vozes fortes da nova geração de músicos da cidade, a música relata o dia a dia de uma mulher com hábitos bastante contemporâneos: jogar futvolêi na praia de Copacabana (na altura da rua Constante Ramos), ter relações abertas, ir ao baile funk com a roupa que escolher, não aceitar assédio na rua, entre outros. Esse ambiente também é retratado nas demais músicas do álbum.

8. Baile no Elite (João Nogueira / Nei Lopes)

O samba-de-breque conta a história de alguém que sonhou que havia ido a um baile com tudo que tem direito nos áureos tempos da Gafieira Elite, local de bailes inaugurado em 1930. Essa é umas poucas composições conjuntas de Nei e João, que são craques em falar do Rio de Janeiro. No caso de Nei Lopes, em músicas como “Águia de Haia“, “Samba do Irajá”,  “Saracuruna-Seropédica” e “Ladrão de Galinha“. João não fica pra trás e terá outras músicas nessa nossa seleção.

9. Beijo Sem (Adriana Calcanhoto)

A gaúcha Adriana Calcanhoto, compositora também de “Cariocas“, conta nessa música a história de uma mulher divorciada que relata como mudou sua vida (para melhor) após a separação. Símbolo dessa mudança é ela aproveitar a vida noturna na Lapa. A versão na nossa playlist é um belíssimo dueto de Teresa Cristina e Marisa Monte.

Outras músicas sobre o bairro boêmio da Lapa: “Lapa em Três Tempos”, “Largo da Lapa”, “Lapa Década de Trinta”, “Vou Voltar Pra Lapa” e “Baiana da Lapa”.

10. Óculos (Herbert Vianna)

Esse clássico d’Os Paralamas do Sucesso, lançado em 1984, fala de um adolescente em crise por ter de usar óculos e achar que isso atrapalha sua desenvoltura com “as garotas do Leblon”.

11. Domingo (Waldyr da Vala, Aurinho da Ilha, Ione do Nascimento e Adhemar de A. Vinhaes)

Esse samba-enredo da G.R.E.S. União da Ilha do Governador, que já inspirou outro post aqui no blog, relata um dia de domingo na cidade, do amanhecer até a noite. Esse samba ajudou para que a escola (até então praticamente desconhecida) ficasse em terceiro lugar no carnaval de 1977.

12. Parada de Lucas (Fabio Fonseca)

A música interpretada aqui pelo multi-instrumentista Ed Motta fala sobre um baile que ocorreu no bairro Parada de Lucas, na Zona Norte da cidade.

13. E o 56 não veio (Wilson Batista)

O samba de Wilson Batista, um dos compositores que mais exaltou (e viveu) a vida boêmia da cidade, conta a história de alguém que tomou um cano e percebe isso com a passagem do bonde de número 56.

14. Endereço dos Bailes (MC Júnior e MC Leonardo)

Um dos primeiros funks cariocas a serem lançados por uma grande gravadora, a música faz uma exaltação de vários bailes funks que acontecem pela cidade.

15. Saudades da Guanabara (Aldir Blanc / Paulo César Pinheiro / Moacyr Luz)

O samba, composto por um trio de peso da música popular brasileira, fala da saudade de um Rio de Janeiro com menos desigualdade social, poluição e violência. A música fala de vários cantos, praias e morros da cidade, além de fazer referência a São Sebastião. A versão que trazemos é com a interpretação de Moacyr Luz e da rapaziada que faz o Samba do Trabalhador, uma das melhores opções para as segundas-feiras na cidade.

16. Memórias do Café Nice (Artulio Reis / Monalisa)

O Café Nice, que ficava na Rua Rio Branco, teve seu auge nos anos 1930 e 1940. Foi um grande ponto de encontro de cantores e compositores da época, como bem relata a música interpretada aqui por Nelson Gonçalves.

17. Mocinho Bonito (Billy Blanco)

Um dos clássicos da Bossa Nova, “Mocinho Bonito” é a história de um jovem que ascendeu socialmente, saindo do Estácio (bairro na região central da cidade) e foi morar em Copacabana. A versão aqui é com Doris Monteiro.

18. Praça Onze (Herivelto Martins / Grande Otelo)

Hoje apenas uma estação de metrô, até os anos 1940 a Praça Onze foi um local de encontro de sambistas de diversas regiões da cidade e onde aconteceram os primeiros desfiles de escolas de samba. A praça foi destruída para a construção da Avenida Presidente Vargas. A importância do local para o samba se evidencia em outros sambas, como “Praça Onze Berço do Samba” (Zé Keti) e “A Voz do Morro” (Geraldo Pereira).

19. Viagem Pitoresca pelos Cinco Continentes Num Jardim (Edson Fio e Maurílio Theodoro)

O enredo da G.R.E.S. Unidos da Tijuca em 1997 abordou a importância do Jardim Botânico, fundado em 1808, ano da chegada da Família Real no Brasil, para a cidade. O samba traz também uma referência sobre Tom Jobim, que era frequentador do local.

20. Samba do Irajá (Nei Lopes)

O samba fala sobre a saudade pelo bairro do Irajá, na Zona Norte da cidade. Próximo a Madureira, o local é berço de um dos mais tradicionais blocos do Rio de Janeiro, o Boêmios de Irajá.

21. Um Trem Para as Estrelas (Cazuza / Gilberto Gil)

A música fala sobre o cotidiano matinal da cidade pelo olhar de alguém que ainda não foi dormir, ainda que sejam “7 horas da manhã”. Outra canção de Cazuza que fala sobre o Rio é “Faz Parte Do Meu Show”.

22. Pivete (Chico Buarque / Francis Hime)

O samba, fruto de uma das parcerias mais constantes de Chico, fala sobre uma criança que passa o dia nas ruas do centro da cidade (Carioca e Frei Caneca) e que mora na Tijuca, no Morro do Borel.

23. Cidade Maravilhosa (André Filho)

Uma espécie de hino informal da cidade, a marchinha carnavalesca já foi tão tocada que hoje é a música executada para avisar que determinado evento está chegando ao fim.

24. Cidade Lagoa (Cícero Nunes / Sebastião Fonseca)

O samba, eternizado por Moreira da Silva em gravação de 1959, é incrivelmente atual ao falar das enchentes que acontecem na cidade quase todos os anos, que já naquele momento era um “problema crônico e renitente”.

25. Meu Botafogo Querido / Lugar Onde Eu Nasci (?)

Além de sua praia e do acesso a Urca (bairro onde está o Pão de Açúcar), Botafogo é também um território de sambas e sambistas. Além de Walter Alfaiate, é o bairro de Mauro Duarte, Zorba Devagar, Miúdo, Hermínio Bello de Carvalho, Niltinho Tristeza e também onde morou Paulinho da Viola. A exaltação ao bairro também está em “Botafogo, Chão de Estrelas”, que conta um pouco a história do samba no local.

26. Nomes de Favela (Paulo César Pinheiro)

O poeta Paulo César Pinheiro é autor de cerca de 2000 músicas, sendo que aproximadamente 1400 foram gravadas. “Nomes de Favela”, que fala sobre as aparentes contradições entre os nomes das favelas e as realidades duras que nelas existem, é uma das poucas em que ele é autor de letra e melodia. Aqui a versão é Moyseis Marques. Nesse amplo repertório há várias músicas que falam sobre o RJ, como “Carioca da Gema”, cujo tema é o bairro onde Pinheiro viveu boa parte de sua vida.

A vida na favela se faz presente também está em diversas outras músicas, como “Aqueles Morros”, “Rocinha”, “Favela”, “Zé do Caroço”, “Barraco Mais Pobre”, “Mundo de Zinco”, “Saudação as Favelas” e “Na Rocinha”.

27. Shopping Móvel (Claudinho Guimarães / Luizinho Toblow)

Quem anda de trem na cidade sabe que não há nenhum exagero nessa música gravada por Zeca Pagodinho. Os trens (e, em menor medida, os metrôs e ônibus) são verdadeiros shoppings, tal a quantidade de produtos vendidos.

28. Os Cinco Bailes da História do Rio (Silas de Oliveira / Dona Ivone Lara / Bacalhau)

No carnaval de 1965, as escolas homenagearam o Rio de Janeiro, que fazia aniversário de 400 anos naquele ano. O G.R.E.S. Império Serrano, no primeiro samba-enredo em que uma mulher fez parte da composição, falou sobre a história de cinco bailes do período imperial.

29. São Gonça (Seu Jorge)

Em um dos seus grandes sucessos, Seu Jorge fala sobre a dura vida de quem mora em Niteroi e trabalha no Rio de Janeiro e depende da Ponte Rio-Niteroi para se deslocar. A distância entre essas cidades também é tema de “Eu Não Sou Daqui”, de Wilson Batista e Ataulfo Alves.

30. Feitiço da Vila (Noel Rosa / Vadico) 

Composta em 1934, por conta de uma polêmica com o compositor Wilson Batista, homenageia o bairro de Vila Isabel. A versão aqui é com Elizeth Cardoso.

31. Feira do Acari (Jorge Carioca)

O samba, gravado por Zeca Pagodinho, fala sobre a diversidade de produtos presentes na feira em Acari, muitas vezes de origem duvidosa. As feiras são temas de outras músicas também, como a homônima “Feira do Acari” e “Feirinha da Pavuna”.

32. Pelo Telefone (Donga / Mauro de Almeida) 

Reconhecida como a primeira música gravada como “samba”, em 1916, “Pelo Telefone” fala do cotidiano da cidade da época, incluindo aqui o jogo de roleta no Largo/Rua da Carioca.

33. Alma Boêmia (Toninho Geraes / Paulinho Rezende)

Samba presente em quase todas as rodas atuais do Rio de Janeiro, “Alma Boêmia” fala da dificuldade de ir pra casa diante de tantas atrações musicais na cidade, seja na Gamboa, na Lapa ou em Santa Teresa.

34. Piano na Mangueira (Chico Buarque / Tom Jobim) 

Composta para retribuir a homenagem feita pela G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira a Tom Jobim no carnaval de 1992, “Piano na Mangueira” é aqui interpretada por Jamelão, cantor que comandou o carro de som da Mangueira na avenida por mais de 50 anos.

35. Muito Prazer! Isabel de Bragança e Drumond Rosa da Silva, Mas Pode Me Chamar de Vila (André Diniz / Evandro Bocão / Vilane Silva “Bombril”)

A G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel resolveu falar, no carnaval de 1994, do bairro onde está situada. O samba-enredo fala das origens do bairro, sua história de desenvolvimento e também de alguns pontos turísticos, como as “calçadas musicais”, além de homenagear ícones do local e da escola, como Noel Rosa, Martinho da Vila e Seu China.

36. Samba do Meyer (Dunga / Wilson Batista)

O Meier, um dos maiores bairros da Zona Norte da cidade, a “capital dos subúrbios da central”, é homenageado nesta música cuja gravação de João Nogueira foi feita no antológico álbum “Wilson, Geraldo e Noel”.

37. Praça Mauá: Que Mal Há? (Moacyr Luz / Aldir Blanc)

A Zona Portuária carioca é descrita nesse samba. A música fala da rua Sacadura Cabral, da Praça Mauá, do Largo S. Francisco da Prainha, da Rádio Nacional (cujo prédio é um dos símbolos da região) e da Pedra do Sal. É uma saudação a uma região que vem se fortalecendo como pólo cultural do Rio de Janeiro. O clima dessa música contrasta com “Praça Mauá”, de Billy Blanco.

38. Menino do Rio (Caetano Veloso)

Essa música foi uma das primeiras, em 1980, a falar sobre a beleza masculina. A canção foi inspirada em José Artur Machado, o surfista Petit.

39. 33 – Destino D. Pedro II (Guará e Jorginho das Rosas)

A G.R.E.S. Em Cima da Hora, uma escola do bairro de Cavalcanti que atualmente desfila no Grupo B (a terceira divisão das escolas de samba cariocas), trouxe em 1984 um enredo sobre a dura vida de quem pega o trem todos os dias. O desfile garantiu a vitória da escola no grupo de acesso e sua chegada ao grupo das principais escolas em 1985.

40. Linda Guanabara (Paulo da Portela)

Paulo Benjamin de Oliveira, o Paulo da Portela, foi um dos principais líderes das escolas de samba na primeira metade do século XX. Além de ser essa liderança e presidente da Portela, era também compositor e foi eleito o Cidadão-Samba em 1937. Neste samba, seus versos homenageiam a Baía de Guanabara. A baía também foi o tema da G.R.E.S. Unidos da Tijuca em 1993.

41. Estácio, Holly Estácio (Luiz Melodia) 

Lançada em 1973, a música é um dos clássicos de Luiz Melodia, cantor e compositor nascido no Estácio. A canção mostra o orgulho de Melodia em ter nascido no local.

42. Sina Insana, Saga Sega (Chico Alves / Moyseis Marques)

Chico Alves e Moyseis Marques são dois cantores e compositores que lideram várias rodas de samba que acontecem em espaços diversos da cidade. A música fala, entre outras coisas, sobre a saga de “beber o Rio da Lavradio à Mem de Sá”, duas ruas que se cruzam no bairro da Lapa.

43. Estrela de Madureira (Acyr Pimentel / Cardoso)

Esse samba foi inicialmente composto para ser o samba-enredo do G.R.E.S. Império Serrano em 1975 (sobre a atriz e vedete Zaquia Jorge),  mas perdeu na disputa interna da escola. Posteriormente foi gravado (e imortalizado) por Roberto Ribeiro.

44. Trem da Central (Cláudio Jorge / Ivan Wrigg)

Recém-lançada no álbum que comemora os 70 anos de idade do violonista, compositor e cantor Cláudio Jorge, a música é mais uma a falar sobre o cotidiano daqueles que pegam diariamente o trem para ir e voltar das suas casas.

45. Rio 40 Graus (Fernanda Abreu / Fausto Fawcett / Laufer)

A música, uma das mais conhecidas do repertório da cantora Fernanda Abreu, discorre sobre as contradições da cidade. Foi onde se imortalizou a expressão “purgatório da beleza e do caos”.

46. Vai Render (Arthur Braganti / Letrux)

A cantora, compositora e instrumentista Letrux vem despontando na nova geração de músicos do país. Nesta música, ela pede pra avisar “na praia, na Tijuca e no centro” que as coisas vão dar certo, “vão render”.

47. Bares da Cidade (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)

Lançada em 1978, a música faz um passeio pela vida boêmia da cidade, citando alguns redutos que ainda estão de pé, como Amarelinho, Capela, Lamas e Bar Luiz.

48. Me masso se não passo pela Rua do Ouvidor (Diogo / Luiz Fernando / Sereno)

Em 1991, o G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro teve a Rua do Ouvidor como enredo de seu carnaval. O samba exalta “a mais carioca das ruas”: lugar de livrarias, cafés, sambas, enfim, de efervescência cultural, uma característica de lá desde desde o século XIX. Outra rua que virou enredo foi a Avenida Brasil, no carnaval da G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel em 1994.

49. Rio Antigo, Como nos Velhos Tempos (Chico Anízio / Nonato Buzar)

A música fala da saudade de um Rio de Janeiro que não existe mais. Um Rio sem aterro, onde a Copa Roca era disputada, do bonde, de grupos musicais como Os Anjos do Inferno e 4 Ases e Um Coringa.

50. Copacabana (Braguinha / Alberto Ribeiro)

Uma das mais conhecidas músicas sobre o Rio de Janeiro, este samba-canção ajudou a popularizar o apelido de “Princesinha do Mar” para o bairro. A versão aqui é com Nana Caymmi.

51. Salve São Sebastião (Carlos Caetano / Moises Santiago / Sombra)

No dia 20 de janeiro acontecem muitas festas populares pela cidade: é dia do padroeiro São Sebastião, um feriado municipal. Nas macumbas, o padroeiro foi sincretizado como Oxossi, divindade do conhecimento e das florestas.

52. Maracanã (Francis Hime / Paulo César Pinheiro)

A música é uma declaração de amor ao Estádio do Maracanã. Aborda a origem do nome, a proximidade com o Morro da Mangueira e outros acontecimentos relacionados ao estádio.

53. Musa da Babilônia (Ionete Gama)

A música, recentemente lançada pela paraense Dona Onete, é uma espécie de atualização do clássico “Garota de Ipanema”. O Morro da Babilônia fica no Leme.

54. Rio Antigo (Helio Turco / Pelado / Cícero dos Santos)

O samba-enredo da G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira para o carnaval de 1961 agradece ao fundador da cidade, Estácio de Sá, e exalta suas belezas no momento em que o Rio está deixando de ser a capital do Brasil.

Clique aqui para conferir a playlist Vida Carioca no Spotify!

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