Que o Rio de Janeiro é uma cidade onde a música ao vivo pulsa, ninguém tem dúvida! Variados ritmos podem ser apreciados em diversos pontos da cidade. Mas o Blue Note Rio é diferente de tudo que há por aqui… A casa de jazz que é patrimônio cultural de Nova York ganhou sua filial carioca em agosto, com a proposta de trazer um novo tipo de entretenimento para o Rio!
Fundado nos EUA em 1981, o Blue Note tem algumas casas espalhadas pelo mundo. Tóquio, Milão e Pequim estão entre as cidades que tem um Blue Note para chamar de seu. E agora o nosso Rio de Janeiro também faz parte dessa lista. O local de 800 metros quadrados fica no Complexo Lagoon, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Com uma agenda agitada, o Blue Note Rio oferece shows todos os dias da semana, às vezes até em dois horários diferentes! O ambiente é absolutamente intimista, com luz baixa e serviço extremamente gentil. Todos os espectadores tem seus lugares à mesa e os garçons atendem como em um restaurante.
A ideia do Blue Note Rio é que os clientes possam apreciar a boa música num local bonito, organizado, agradável. No dia em que estive lá, vi o show instrumental do Trio pernambucano Amaro Freitas, que tinha piano, violoncelo e bateria no palco. Música de alta qualidade que contou com atenção total da plateia durante todo o set. Percebi que as pessoas estavam vidradas nos artistas, não estavam ali para conversar e assistir o show ao mesmo tempo. A prioridade no Blue Note Rio é a música!
Para isso, o Blue Note segue um padrão de excelência em todos os clubs do mundo. É preciso um palco que seja adequado para todos os músicos que serão recebidos (e inclusive apto para grandes instrumentos, como foi o caso do dia em que estive lá), acústica perfeita e ambiente confortável para o público. E foi exatamente isso que encontrei no Blue Note Rio! Com tanto cuidado para que a música seja o mais “bem tratada” possível, o Blue Note Rio também tem o desejo de ser frequentado por artistas. Parece que isso já está acontecendo – no dia em que conheci o local, Lenine estava na platéia.
Quanto às atrações, o Blue Note Rio se propõe a ser bastante eclético. O palco estará sempre recebendo novos artistas, com o intuito de fomentar jovens talentos de todas as partes do mundo. Artistas consagrados nacionais e internacionais também estarão por lá. E outro movimento bacana é a possibilidade de ver artistas brasileiros de outros ritmos interpretando canções de jazz e blues. Por exemplo, Marcelo D2 e Martnália. O Blue Note Rio também caprichou na gastronomia. Com cardápio desenvolvido pelo renomado chef Pedro de Artagão, o restaurante funciona todas as noites e serve brunch aos domingos. Claro que esse brunch também é acompanhado de jazz ao vivo!
Fiquei com a sensação de que o Blue Note é um grande presente para o Rio de Janeiro, seus moradores e turistas. Um lugar que chegou para engrandecer o circuito cultural da cidade! Legal também frisar que é adequado para pessoas de todas as idades. Confira a agenda e mais informações no site e facebook do Blue Note Rio.
*A experiência contada nesse post foi uma cortesia do estabelecimento.
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