A exposição “Nirvana: Taking Punk to the Masses” começou hoje, 22 de junho, e fica por dois meses no Rio. Após seis anos de exibição em Seattle, itens pessoais de uma das bandas mais icônicas de todos os tempos poderão ser vistos pela primeira vez fora dos Estados Unidos.

A marca que traz a  exposição Nirvana para o país é a Samsung, através de seu projeto Samsung Rock Exhibition, que se dedica a difundir o rock e a cultura pop, contando com a parceria do Ministério da Cultura e do Instituto Dançar. Para nossa alegria, o Rio de Janeiro foi a cidade escolhida para receber a mostra em primeira mão! O local não poderia ser melhor: o belíssimo Museu Histórico Nacional, uma verdadeira preciosidade cultural da nossa cidade. Os cariocas terão oportunidade de curtir a exposição até o dia 22 de agosto. Depois disso, será transferida para São Paulo.

O lançamento de “Nirvana: Taking Punk to the Masses” contou com a ilustre presença de Jacob McMurray, ninguém menos que o curador da exposição! Muito simpático e transmitindo sua paixão pelo Nirvana e vasto conhecimento da história da banda, ele contou um pouco sobre os bastidores da exposição numa coletiva de imprensa. Depois, tivemos a honra de conhecer a mostra apresentada por ele.

Um acervo inacreditável está à disposição do público. São objetos pessoais, como roupas usadas em shows históricos, fotos originais e até a primeira guitarra quebrada por Kurt Cobain! Guitarra essa que foi destruída após um show para apenas 25 pessoas, numa época em que ele não tinha dinheiro nem para pagar o aluguel, muito menos para comprar uma guitarra nova (curiosidade contada por Jacob). Também há televisões que passam entrevistas da banda em diversas etapas da carreira, inclusive bem antes do sucesso. Pra mim, os itens que mostram o início do Nirvana são os mais impressionantes…

Chega a arrepiar ver letras de músicas escritas em folhas de caderno e cartazes de shows desenhados à mão! Assim como o contrato do primeiro disco, no qual eles ganharam em torno de 600 dólares, quantia que seria suficiente apenas para cobrir os custos. Pois é, lá nos anos 80, O Nirvana era uma banda alternativa que fazia aquilo que tinha vontade. Não imaginavam tudo que estava por vir… Em 1991, seu disco Nevermind foi o mais vendido do planeta! Fiquei pensando muito nisso, a gente nunca sabe o que nos espera lá na frente. Dá uma sensação que acreditar nos sonhos vale a pena. Bem, me empolguei mesmo com a exposição, rs!

A experiência de ver tudo com os próprios olhos é realmente muito bacana. Bela iniciativa da Samsung de trazer essa oportunidade única para os cariocas! Não só é a primeira vez da mostra no Brasil, como a primeira vez fora de Seattle (onde foi vista por mais de 3 milhões de pessoas). O Museu Histórico Nacional fica na Praça Marechal Âncora, s/n, no Centro do Rio. Os ingressos custam R$ 25 de terça a quinta (R$ 12,50 meia entrada) e R$ 35 de sexta a domingo (R$ 17,50 meia entrada). Horários de visitação: de terça a sexta das 10h às 17h30 / sábado, domingo e feriados das 13h às 17h.

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